História da dança grega.

Por: Leonardo Contreiras

A arte da Dança grega é o movimento rítmico de uma ou mais pessoas que realizam com acompanhamento musical. Os gregos antigos acreditavam que dançar foi inventado pelos deuses e, portanto, associaram isso com suas cerimônias religiosas e de culto. Eles acreditavam que os deuses ofereciam esse presente a alguns seletos mortais, que em troca ensinavam a dança a seus companheiros. A mitologia grega atribui a origem da dança a Reia, que ensinou sua arte aos Curetes em Creta. Cronos destronou seu pai Urano. Uma vez que ele tinha medo de que pudesse ser destronado por seus próprios filhos, ele os comia assim que nasciam. Sua esposa Reia, porém, enganou Cronos quando sua última criança, Zeus, nasceu. Ela escondeu Zeus em uma caverna escura em Creta e, em vez de entregá-lo, deu uma pedra enrolada em faixas de pano para Cronos comer. Ela também pediu aos Curetes, que eram semideuses armados, para dançar uma dança de guerra em torno da caverna, gritando e batendo nos escudos com as espadas, para que Cronos não escutasse o bebê Zeus chorar. Quando mais tarde Zeus destronou seu pai, os Curetes se tornaram os sacerdotes no novo mundo. Seus descendentes continuaram suas danças de guerra como parte de suas cerimônias religiosas.

As fontes gregas mais antigas vêm de Creta, onde a civilização minoica floresceu em torno de 3000 a 1400 a.C. Os habitantes de Creta cultivaram a música, o canto e a dança como parte de sua vida religiosa e também para seu próprio entretenimento. Os gregos acreditavam que a dança era um presente dos Deuses para o homem esquecer, através dela, suas dores e tristezas da vida. Geralmente, a alma humana, se sentia aliviada pelas paixões dos movimentos sutis de várias danças especializadas. Então eles inventaram danças religiosas, militares, ginástica, teatro, banquetes, bailes de casamento e outras alegres ou tristes procissões. A Dança grega tem uma função essencialmente social. Ele reúne a comunidade em grandes encontros do ano, como a Páscoa, a colheita da uva ou festivais patronais e em encontros na vida dos indivíduos e das famílias, batizados, aniversários e casamentos.
Os gregos antigos consideravam a dança essencial para a educação, para o culto e para o teatro. O filósofo grego Platão aconselhava que todos os cidadãos gregos aprendessem a dançar desde crianças para desenvolver o autocontrole e o desembaraço na arte da guerra. Danças com armas faziam parte da educação dos jovens de Atenas e Esparta.
 
A Grécia é um dos poucos países do mundo onde as danças folclóricas ainda têm uso corrente. Elas não são meras peças de museu, preservadas apenas para eventos ocasionais, mas a viva expressão da vida cotidiana.



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